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domingo, 30 de outubro de 2011

. O que é a globalização




O termo globalização tem sido de tal modo banalizado, que começa a ser difícil estabelecer os limites daquilo que realmente representa. Ainda assim, façamos um esforço para compreender o o verdadeiro significado da globalização. Em termos históricos, ainda que existam alguns teóricos que afirmam ser necessário recuar até à epopeia dos descobrimentos, tudo começa depois da segunda grande guerra, com a cooperação de diferentes economias na reconstrução da mesma europa, e com o fim do bloco soviético, que dividia o mundo em dois, o bloco socialista e o bloco capitalista. A ideia é aparentemente simples: trata-se de converter a economia de cada país a um mesmo modelo económico, o modelo neo-liberal. Um modelo assente na ideia de mercado livre, isto é, um mundo em que os investimentos já não conhecem fronteiras e em que todos somos convertidos em cidadãos consumidores de uma mesma aldeia global. Bem vistas as coisas, trata-se da expansão do capitalismo a todos, ou quase todos, os cantos do globo. Um processo obviamente coadjuvado pela revolução tecnológica, que nos permite chegar a todo o lado sem termos de sair de casa. Investir em Caracas, por exemplo, a partir do escritório em Caxias. Em termos gerais, e em consequência desta ideia de economia, significa que somos cada vez mais cidadãos do mesmo mundo, sujeitos às mesmas regras, às mesmas estratégias consumistas, às mesmas modas, aos mesmos gostos...tudo ditado por um sistema sem rosto e que não olha a meios para uniformizar mais e melhor. Tens dúvidas? Faz-te à internet, um dos protagonistas da globalização, e verifica por ti mesmo: a música que os jovens ouvem, os filmes a que assistem, as marcas que ambicionam e as modas que seguem, os hábitos e os estilo de vida...são os mesmos em qualquer parte do mundo. Os jovens com sorte, pois claro, uma vez que continuam a existir milhões de outros jovens, vítimas deste mesmo processo de globalização, que não têm acesso a nada senão a um longo dia de trabalho mal remunerado pelas empresas multinacionais que os exploram.

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